header

A necessidade de atualização

Toda empresa integra uma cadeia de produtos e serviços. Nem sempre é fácil perceber a relação entre as partes dessa engenharia socioeconômica e como elas se movimentam para se adequar à conjuntura, principalmente quando o empresário está acostumado a ganhar dinheiro em um determinado setor sem nunca ter pensado nisso. Há de fato o empreendedor intuitivo, capaz de decidir por reflexo. Um lojista, por exemplo, compra as roupas que vai revender e simplesmente aceita o argumento do fornecedor sobre os produtos novos que chegam, sem sequer entender de moda e tendências. Aumenta ou reduz seu estoque de acordo com a demanda do mercado. Mas nada disso exigiu dele além da conduta habitual. Mas a sorte de sobreviver somente por estar bem posicionado no momento tem limite.

O consumidor não vai a uma loja apenas porque ela vende boas roupas, que vestem bem. Vai também porque percebe que ela está bem instalada para ele em um ponto geográfico facilitador, seja no bairro, área central ou shopping, e a qualidade e o estilo disponíveis estão em sintonia com as perspectivas do seu grupo social, sua capacidade aquisitiva, enfim. A loja pode, inclusive, estar no universo online. Aí, a maneira de cativar seu público muda de vibe. Envolve bons produtos, capacidade de viralizar-se nas redes sociais, ferramentas seguras para a transações financeiras, logística, SAC, etc. Em ambos os casos estamos falando de fábricas, produção, qualidade, preço, logística, atualização e tendência e, mais do que tudo, equipes profissionais para acompanhar essa complexidade.
Podemos ajustar essa análise para qualquer setor econômico e vamos ter apenas mudanças de escala, rigidez nos protocolos de interface entre empresas e consumidores e rigores contratuais. Evidente que cada setor exigirá equipes profissionais adequadas, mas em todos os casos os profissionais precisam estar dispostos a acompanhar o ritmo das mudanças para alcançar os melhores resultados. Muitas instituições justificam seu desempenho na experiência de seus colaboradores adquirida ao longo de anos. Estes resultados, no entanto, não são garantia para o futuro caso novos conhecimentos deixem de ser incorporados à cultura empresarial.
Quem não oferece desenvolvimento aos seus colaboradores para que esta visão sistêmica esteja sempre presente tende a se estagnar e não seguir o fluxo do setor. Dissintonia que vai gerar impactos comprometedores nos resultados e, com o tempo, inviabilizar os negócios. Não há margem para simplificações. Não faz sentido esperar resultados melhores fazendo sempre a mesma coisa sem observar o que está ocorrendo com o todo. O aprimoramento das competências, nesse sentido, tem de ser contínuo, porque a dinâmica da economia e da sociedade é um processo sem fim.

ARTIGO SETEMBRO/2018

Avatar

Alessandro Natal

é Diretor da
UNIC Gestão e Negócios Empresariais
Empresa especializada em
Gestão Empresarial e Desenvolvimento
de Profissionais e Lideranças.
Formado em Administração com
Habilitação em Sistemas de Informação.
Palestrante em cursos, treinamentos,
eventos corporativos e preparação de
profissionais para o mercado atual.
Auditor Líder de Sistemas de gestão
da Qualidade Certificado pelo RABQSA.
Colunista do Carreira & Sucesso,
Catho nos assuntos de Gestão
Empresarial e Liderança
na Revista Atitude Empreendedora.
Contato: alessandro@unicgestaoenegocios.com.br

Footer L
Footer R