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Ciclos: A vitória é sempre o marco inaugural da disputa

Os ciclos empresariais precisam ser pensados como mecanismos vivos, que sofrem impactos das forças com as quais interagem, se remodelando e influenciando o meio. A habilidade para esta ação é diretamente proporcional à capacidade de seus agentes que, para organizar e otimizar esse processo inesgotável, precisam de uma estrutura minimamente adequada à complexidade do jogo, e o farol de milha ligado. Além de sensibilidade, para não se perderem em miragens e equívocos subjetivos. A ilusão é o infantilismo empresarial.

A abrangência da leitura feita pelas lideranças fica debilitada se não mirar o futuro e a perspectiva de um bom posicionamento entre os melhores, sem perder a versatilidade para o médio prazo, sempre sinuoso, e a contundência no imediato, que exige uma marca forte. A força da ação, evidentemente, não pode ser cega. Muito pelo contrário, precisa ser cadenciada de acordo com as oportunidades que surgem. Oportunidades, por sinal, que podem ser criadas pelo próprios agentes, que se constroem no dia a dia do trabalho, iluminados pela capacidade de interação/integração da própria equipe e a humildade fundamental de todos para perceberem as sutilezas da dinâmica e se apropriarem desse conhecimento.
Afinal, estamos tratando de uma relação de gentes vivos e pra lá de espertos, que precisam ser respeitados, sempre.
Quando se fala, portanto, do encerramento de um ciclo não estamos falando nem do fim nem do começo, mas de um ponto convencionado para a reflexão e avaliação do estágio alcançado e dos ajustes a serem feitos. Uma recalibragem. Com essa visão, a gestão do negócio é conduzida, pois quando um ‘ciclo se encerra’ subentende-se que foi concluída uma linha planejada e, automaticamente abriu-se a subsequente. Sem rupturas ou interrupções. Uma nova linha traçada leva em consideração os resultados do ciclo anterior juntamente com as propostas do novo ciclo. Com isso garantimos uma evolução constante em direção à meta. Vale destacar que essa tal meta também é uma palavra que não pode nos enganar, uma vez que o alvo pode mudar de lugar e o arqueiro precisa saber onde está a mosca.
Assim nossas práticas são aprimoradas e a evolução torna-se natural. Mas o objetivo nunca está concluído, porque o processo, é inesgotável e o futuro de ontem torna-se apenas o ponto de partida de hoje. O amanhã será sempre inseguro. Por isso a necessidade de um entendimento profundo do que se faz, para não se frustrar com quimeras. A vitória é sempre o marco inaugural da disputa.

ARTIGO NOVEMBRO/2019

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Alessandro Natal

é Diretor da
UNIC Gestão e Negócios Empresariais
Empresa especializada em
Gestão Empresarial e Desenvolvimento
de Profissionais e Lideranças.
Formado em Administração com
Habilitação em Sistemas de Informação.
Palestrante em cursos, treinamentos,
eventos corporativos e preparação de
profissionais para o mercado atual.
Auditor Líder de Sistemas de gestão
da Qualidade Certificado pelo RABQSA.
Colunista do Carreira & Sucesso,
Catho nos assuntos de Gestão
Empresarial e Liderança
na Revista Atitude Empreendedora.
Contato: alessandro@unicgestaoenegocios.com.br

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